O resultado, na prática, é de de pouca ou nenhuma utilidade para a corrida, sem saber a carga de combustível usada pela Ferrari. O que é certo é que seu ritmo de uma volta, na classificação, é muito bom. A equipe italiana parece ter encontrado a chave para não desgastar tanto os pneus como no ano passado.

Isso também será bom para Carlos Sainz que, nesta sexta-feira (23), esteve um pouco mais fora do ritmo, não querendo mostrar, ao que parece, todas as cartas dos dois dias anteriores. O espanhol, que está buscando uma vaga para 2025, foi o nono colocado, com um composto mais duro do que Leclerc, nove décimos atrás.

No entanto, assim como os carros vermelhos melhoraram, o mesmo aconteceu com o restante das equipes que tem como objetivo lutar pelo pódio.

A Aston Martin, por exemplo, apesar do pessimismo de Fernando Alonso, deu um passo à frente. Depois de testar com o espanhol e Lance Stroll em corridas longas, a velocidade parece estar boa, assim como o comportamento do carro. Os pneus mostraram que estão suportando melhor e isso oferece alguma segurança.

Vitórias, a reserva particular da Red Bull

O lado ruim da equipe de Alonso é que ela não parece ser capaz de lutar por vitórias. O mesmo serve para qualquer outra equipe, incluindo a Mercedes que, com Russell, terminou como a segunda mais rápida com o composto mais macio.

A McLaren foi a única que chegou um pouco mais perto do que as demais no final de 2023 da Red Bull, que segue em alta. 

Adrian Newey, mais uma vez, deu uma guinada que parece ter deixado o resto de seus colegas sem palavras. Com Max Verstappen não desanimando, parece que o quarto título mundial já está vendido antes mesmo de começar.

Eles estão tão à vontade que até se deram ao luxo de sair do carro antes do resto do pelotão para terminar seus testes 15 minutos antes da bandeira quadriculada.

Aqui estão os tempos do terceiro e último dia de testes.