O adversário do Dortmund na decisão sai de Real Madrid x Bayern de Munique, nesta quarta (8), às 16h, no Santiago Bernabéu. A final está marcada para 1º de junho, em Wembley.

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O Borussia Dortmund está de volta à decisão da Champions após 11 anos. Em 2012/13, a equipe então comandada por Jürgen Klopp perdeu a final para o próprio Bayern, e agora pode ter a oportunidade da revanche. Os aurinegros conquistaram o título europeu uma vez, em 1996/97. 

O PSG, por sua vez, amargou mais uma frustração continental. O time de Luis Enrique era favorito no confronto, mas segue sem sua grande obsessão desde que foi adquirido pelo fundo de investimentos do Catar.

Hummels coloca Dortmund na final

Único titular que também fazia parte do time finalista há 11 anos, Mats Hummels carimbou a vaga do Borussia Dortmund na decisão. Após boa atuação defensiva no primeiro tempo, os aurinegros deram o bote na volta do intervalo. Aos cinco minutos, o zagueiro veterano apareceu sozinho em escanteio de Brandt e cabeceou para dentro.

Pouco antes, Zaïre-Emery havia acertado a trave em uma finalização sem goleiro. O poste também foi o destino de um chute de Nuno Mendes, já com o Dortmund em vantagem. No abafa final, o PSG ainda carimbou o travessão em duas ocasiões, com Mbappé e Vitinha.

Apesar da falta de sorte quádrupla, os franceses não deram indícios de uma virada em nenhum momento. A pressão sobre os alemães aconteceu sem muita organização, apostando em chutes de longe e bolas alçadas na área para romper a muralha amarela que o Dortmund ergueu na defesa.

Mbappé apagado

Principal esperança do PSG para buscar a reação, Kylian Mbappé não correspondeu às expectativas. O craque acertou três finalizações no alvo, mas sofreu para encontrar espaços. Quando driblava um marcador, logo apareciam outros dois para fazer a cobertura. Na melhor chance, o camisa 7 carimbou o travessão perto do fim.

A atuação de Mbappé foi um retrato do PSG em campo, sem saber por onde furar o bloqueio do Dortmund. Os alemães ainda assustaram nos contra-ataques, com direito a uma ótima chance de Adeyemi no primeiro tempo, defendida por Donnarumma.